quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E essa saudade que arde no peito.

Não, não é para doer. E de fato não dói, não fisicamente. É só um vazio, uma ausência, uma saudade. Uma palavra que falta. Um silêncio. Eu não esperei nada, eu não espero nada. Você foi o acontecimento mais improvável da minha vida e acredito que tudo que tinhamos de viver, vivemos. Intensamente, de forma quase insana, em poucas horas.
Sei que não é certo, mas meu pensamento tem me enlouquecido. Fico lembrando, relembrando, imaginando e repetindo para mim a mesma pergunta.
E prefiro que seja assim. Quero permanecer com a sensação do que poderia ter acontecido... se um dia voltarmos a nos encontrar, talvez nem seja a mesma coisa.
E só me dói a partida...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Essa tal Felicidade...

Por que o tempo voa quando a felicidade chega? Há tempos não me sentia tão leve. Será então que estou pronta para finalmente me apaixonar?
Eu acho que me apaixonei, na verdade, por cada dia que vivi em Florianópolis. Por cada pedacinho que me foi deixado. Pela intensidade do momento.
Jamais vai ser como foi. As lembranças são as que mais me fazem sorrir. E eu não mudaria nada se voltasse no tempo. Seria exatamente como foi.
Se eu pudesse dizer a todas as pessoas que conheci lá, o quanto ela são queridas, o quanto foi bom cada palavra trocada, abraços, sorrisos...
Parece que passa um filme a cada instante, algumas delas jamais reencontrarei, não que eu não queira, mas a vida prega um monte de peças e as vezes quem mais queriamos que estivesse novamente presente, jamais estará. Mas fica o pedacinho deixado, o beijo selado, o abraço de despedida. Fica a vontade de ter ficado mais e a imaginação como teria sido se não fosse daquele jeito.